08 fevereiro 2008

Contexto

quebra-se o espelho daquilo que um dia fugiu de si quando mais precisava ceder ao lento compasso do barulho das cordas vocais alheias de um grito que ecoa ainda em meus ouvidos falhados dormentes caídos na terra sugando o paladar do cheiro de máquina que exala nas correntes de água que fascinam poleiros imundos jogados no cálice na torre do cara de branco azulado sentindo ternura e malícia por toda a jogada que enreda minh'alma e coordena meu corpo de tantos lugares virando noitadas em mal construídos botes selvagens sofridos calados em chamas de bolhas perdidas no espaço sem ter compaixão fez tudo sereno batido na palma da mais versátil das mãos.

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