22 novembro 2009
17 novembro 2009
Pluma
vou indo a pé. muitas escalas e nenhuma certeza de chegada.
talvez eu acostume, com o tempo, que não há possibilidade de viver da
forma que planejamos. ou talvez eu descubra, numa dessas, que o ato de planejar
já é por si só, toda a nossa vida resumida em atos; a gente que vive
sem saber que sempre haverá o que fazer de si mesmo. eu pas(sei). mas o que
sei é pouco, ainda. vá por mim: não há melhor caminho a seguir do que
aquele que sempre nos faz voltar ao ponto de partida.
14 novembro 2009
10 novembro 2009
03 novembro 2009
Sem açúcar, sem afeto
A essa altura do campeonato, sentar em um ônibus lotado perto de uma pessoa que carrega consigo um livro entitulado "Pare de sofrer" me faz parar de acreditar - nem que seja só por hoje, neste instante - que o Universo conspira a meu favor. Olho pra pessoa e praquele livro exalando uma ironia mórbida do Cão, perto de mim, e não posso deixar de perguntar, levianamente, aos céus de tantas cores: "desistir?"
Novamente, entra em jogo o talvez como a droga de uma constante ameaçadora. O tormento que está por vir começa a alojar-se em meus calcanhares, eu sinto, diminuindo a frequência de meus passos outrora tão apressados e cheios de si.
Encontro-me em estado alterado de coração.
Não pergunte. Emudeci.
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