26 março 2007

autoretratei

e pensei - "merda. que silêncio ensurdecedor."
mas quais palavras serviriam praquele momento? não havia..ou melhor, não queriam ser ditas;
deixo assim. olho pela janela e viajo nas ruas que ficam pra trás e na chuva rala que teima em cair.
passo a avenida, o ônibus vazio, a cidade deserta acusando a madrugada adentro,
mas o barulho do silêncio é mais alto que meus pensamentos...

dei-me corda:
falei.


Um comentário:

Álvaro Borges disse...

Olá Cintilante!

Aquele poema é de minha autoria mesmo. Obrigado pelo elogio!

abr@ços

Elloc