24 novembro 2007

Billy não morreu

quinze para uma e meu corpo não acusa um estado de sonolência profunda. a cama é confortável, mas não é só para mim. paciência. tudo tranquilo. falta nada: vem sono.
os cupins não me deixam dormir. malditos roedores de cantos de móveis de madeira. em meio a um silêncio compreensível, o barulho minúsculo de suas mandíbulas insignificantes corta a leveza de meu respirar. enquanto espero adormecer, ruídos sinistros brindam a noite, um andar acima. dizem que billy, o poodle do 401 morreu. faz quase um ano que ainda o escuto rosnar de madrugada. acontece que billy não morreu. mas ainda não tenho pistas do que pode ocorrer com o pobre cão as três pra uma de uma manhã como essas. a ressalva é que billy não morreu. enquanto isso, matuto cá comigo uma série de pormenores quando(não) dei por mim, caí nos braços de morfeu. adoro quando ele vem me resgatar. sonhos. cantam os passarinhos anunciando uma aurora totalmente perdida.

3 comentários:

Anônimo disse...

billy não morreu. fato.

alice disse...

maravilhosa.
tá pegando jeito, hein?
que talento...

munny disse...

hahahaha

detesto poudles :P
nem sei como se escreve.
podia ter morrido mesmo :D

mto bom lelê, mais uma vez!