16 agosto 2007

Figa

E é aí que, de repente, as coisas mudam.
Se não por completo, pois é bem mais complicado do que a gente pensa dar uma turbinada 100% na nossa vida, mas em meios, partes, compartimentos. Importantes, fato.
Na mente começam a pipocar idéias de bem aventurança, sorrisos bobos, conversas alegres sobre qualquer besteira - tipo aquele filme que a gente nunca viu, passando pelos olhos no momento da virada do ano (um dos meus momentos mais -utópicos- sensíveis, by the way).

Uma respirada mais longa. pausas menores e maior continuidade de momentos, bons. Momentos. E o tempo que dá licença pra passar mais devagar, pra não pegar carona com o minuano e ir-se balançar nos cabelos de alguém. Do lado de lá.

Um pouco de esperança, crendisse, olhar brilhante - me espera. Pode ser pequeno, pode ser miúdo, pode vir devagarinho, mas não importa. Vem.
Que seja um recomeço, uma etapa que guie os malvadinhos lá de dentro pra outro rumo, bem longe de mim. Que eu preciso é de sossego, uma boa sombra fresca e umas horas diárias de pernas pro ar.


Doce alívio de se sentir em liberdade.