O taxista entendia tudo de butiá. Perguntei tu já comeu butiá? e ele sim, sempre e eu sempre?, fiquei curiosa, além desse butiá doce que eu tinha acabado de comer, só conhecia o butiazeiro da minha casa de infância, do interior, aquele que a gente enfeitava com um milhão de luzinhas de Natal pra toda a cidade ver nesse época do ano.
Daí eu contei que há pouco tinha comido um butiá muito doce e que aquele gosto que eu ainda sentia na boca não era parecido com o gosto dos butiás que eu comia do pé da minha casa, mas que, de certa forma, trazia uma sensação de nostalgia inocentemente feliz.
Eu tava feliz.
Eu sorri quando o cara se virou pra conversar comigo sobre butiás e sobre onde eu poderia encontrá-los.
Eu devia ter mudado a rota daquela corrida e dito pra ele pegar a estrada pra Maquiné.
08 março 2009
Estória de butiá com E
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4 comentários:
é... aquela história tem um pingo teu...
mesmo.
muito bom! :~
ora, eu pensava em ti nesse momento!
um beijo!
nham nham nham! docinho!
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