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De minhas pétalas
Não mais sei;
Fundiram-se a todo o resto
De um alguém que não eu.
Nesta terra que seca e morre
Tenho medo de me tornar cega
Perder, pouco a pouco...
[Pior]
Na ventania certeira
Arrastar mãos e pés
E fixar-me de surpresa
Em ti, à frente
Que aparece em meio a outros.
Eles nada sabem
Ou talvez eu descubra, então
Agora, ao te ver assim,
[Sem parar]
Que meu coração reside
Na capacidade de tornar esta beleza
Que dói e semeia, em flor
Tudo o que há em mim.
14 dezembro 2009
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Um comentário:
que profundo. demorei, li e reli. profundooo
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