Despejaram em minha boca o martírio dos corações aflitos.
Agora, somente devo acostumar-me com o que fim não parece conhecer ou,
Alio-me às causas encontradas nas latas de lixos reviradas,
Nos bueiros encardidos, nas brasas de cigarros abandonadas na maré cheia e
Na lua que mingua meus cabelos escassos, sofridos de tintura aguada e transparente, na
Tentativa errônea de disfarçar-me ao espelho que insiste em tornar a minha imagem,
Reflexo de mim mesma.
"... PARA QUE VIESSE A MORRER UM POUCO MENOS DESSA MORTE PARA TRÁS, QUE É A IGNORÂNCIA DAS COISAS ARRASTADAS PELO TEMPO ..."
Julio Cortázar
2 comentários:
ay, ay, que me quita la respiración...
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